20 de mar. de 2010

Experimente.


" Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro. Não toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. 
Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. 
Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sózinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada.. Seja mais forte que eu e menos altruísta! 
 Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Não seja escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ...  goste de um esporte não muito banal. Tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não fume, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar
! "



Martha Medeiros.

1 comentários:

Raquel Almeida . on 3/20/2010 1:44 PM disse...

que foto tudona!
e eu amo esse texto!
;*

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