Gosto de tanta coisa gostosa.
Chocolate, massa, carros compactos, fotos, internet...gosto do rosa, do verde, do bege, do preto.. Gosto das cores.
E buscando entender tudo o que era do meu gosto, reparei que também não gosto de muitas coisas.
Não gosto de algumas verduras, não gosto de falsidade, não gosto de mentira e muito menos de exageros.(Mesmo sendo exageradaaaça.)
Descobri que não ligo pra belas palavras, as frases prontas nunca me atraíram.
Não sei e não gosto de falar formalmente. Me encanto por gírias, palavrões expressivos, sotaque e apelidos.
Percebi que prefiro entender o que os olhos querem dizer, eles não mentem. Lembrei que gosto mais das gargalhadas do que dos sorrisos. Na maioria das vezes eles são falsos. Confesso que às vezes, me deixo ser levada pelos lábios, mas consigo distinguir, claramente, a verdade de um beijo.
Admiro quem consegue agir imediatamente. Eu gosto da espontaneidade. Planos e promessas sempre foram um dilema pra mim.
Acho lindo uma mão estendida, porque sei que colo gostoso qualquer um pode dar. Já ajudar, é só pra quem gosta.
Gosto do sincero, do espontâneo, do engraçado, do verdadeiro, do presente. E não tenho porque não gostar de quem não é sincero, de quem não é espontâneo, engraçado, verdadeiro. Também não tenho que não gostar do meu passado, ele é meu, se eu não gostar, quem mais vai?
É tanta coisa sobre mim. Tanta coisa pra descobri, pra lembrar...pra reconhecer.
É tanta coisa sobre mim. Tanta coisa pra descobri, pra lembrar...pra reconhecer.
Eu gosto de tanta coisa. Minha vontade era fazer todo mundo conhecer essas minhas preferências. Mas eu não gosto do fato de ter que contar cada uma delas. Meu ponto fraco é ser entendida sem precisar dizer nada.
Tenho preguiça de me explicar e acabo sempre entrando em contradição. Mesmo assim, procuro ouvir. Procuro, nunca acho e acabo falando demais.